O ex-vice-presidente dos Estados Unidos tem andado a convencer os nossos governantes acerca dos perigos do aquecimento global. O texto seguinte extraído de http://resistir.info/climatologia/verdade_incomoda.html mostra bem aquilo que o Sr. Algore não mostra (o original pode ser lido em: http://www.crisisenergetica.org/article.php?story=20070205190147543):
"A verdade incómoda do profeta Al Gore & a incomodidade da verdade
por Alfonso del Val [*]
Recordação de algumas atrocidades do duo Clinton-Gore
Apresenta-se nas salas de cinema do mundo inteiro um produto audiovisual denominado "Uma verdade incómoda". Ele faz parte de uma extensa campanha propagandística, com base na teoria no aquecimento global do planeta, do senhor Al Gore, ex–vice-presidente dos Estados Unidos da América.
Com o seu computador Macintosh e graças à Internet e à informação obtida pela sua privilegiada situação política, Gore conseguiu elaborar um livro com o mesmo título, com publicação próxima em Espanha. Com mais de 700 mil cópias vendidas só na edição inglesa, às quais há que juntar as que foram vendidas em 23 edições em outros tantos idiomas, o livro de Gore, juntamente com o filme e o DVD (um milhão de cópias vendidas só nos Estados Unidos), conseguiu formar um verdadeiro corpo diplomático de carácter mediático que lhe abre as portas dos grandes salões e fóruns mundiais.
Al Gore foi recebido a 6/Fevereiro/2007 em Madrid pelo presidente do governo espanhol no Palácio da Moncloa [e no dia 8 em Lisboa pelo primeiro-ministro português]. Vários ministros e outras personalidades acorreram à sua primeira conferência em Espanha: "O maior problema actual da humanidade e a nossa contribuição para travá-lo". Conferência que se anuncia nos media com o subtítulo: "debate aberto com Al Gore". Esta conferência permitiu a presença daqueles que pagaram 470 € + IVA, quantia que não dava direito a tirar fotografias nem a gravação audiovisual, nem tão pouco a formular qualquer pergunta ao senhor Gore, proibição que também afectou os jornalistas. Apesar da oferta de lugares gratuitos às organizações ecologistas, algumas destas receberam resposta negativa à sua presença se não desembolsassem a quantia mencionada.
Al Gore apresenta-se no filme como um enviado da Natureza, de origem norte-americana, mas que também se dirige aos norte-americanos (o produto há-de vender-se no mundo inteiro). O novo profeta, seguindo a metodologia bíblica das sete pragas do Egipto, anuncia-nos a oitava praga do aquecimento global que arrasaria de novo o planeta. Com um discurso americano para norte-americanos, Gore maneja habilmente a informação que lhe parece oportuna e nesta linha elabora as conclusões sobre o terrível futuro que se nos avizinha e as soluções que já conhecemos.
Assim, os dados que oferece sobre a situação actual do aquecimento global do planeta provém dos "cientistas" em que ele confia e que dizem a verdade, e não dos maus que a escondem por dinheiro. Al Gore de modo algum cita os cientistas (cerca de 2500) que desde 2001 e com mandato da ONU trabalham no Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC na sigla inglesa) que, certamente, oferecem uma informação mais rigorosa e menos catastrofista que a expressa pelo ex–vice-presidente. Al Gore só nos fala do CO 2 (anidrido carbónico ou dióxido de carbono) como o único gás com efeito de estufa, ignorando deliberadamente os outros gases, como o metano, responsáveis por um efeito muito maior ainda que estejam presentes em menor quantidade. Este esquecimento terá algo a ver com a política do presidente Bush de desprestígio da ONU e da recusa de ratificação do Protocolo de Quioto?
O senhor Gore parece que gosta mais do simples CO 2 do que das dioxinas, dos furanos, dos PCB e outras de substâncias complexas, de reciclagem impossível na natureza – ao contrário do CO 2 (que poderia ser convertido em biomassa, se não desflorestassem o planeta) –, sobre os quais existe um acordo absoluto quanto à sua extrema periculosidade. Por esta razão, identificadas as doze substâncias mais letais existentes na atmosfera, nos solos, nos nossos corpos e na maioria dos seres vivos, que hão-de manter-se durante gerações, se assinou em 2001 e se ratificou em 2004 a Convenção de Estocolmo. Mas nos processos de incineração, nos quais se geram a maioria destes compostos, para além do CO 2 em que só se fixa o discurso de Al Gore, continuam e pouco ou nada sabemos da sua evolução, se exceptuarmos a informação dos investigadores médicos, sobre a sua maior presença nos tecidos e órgãos humanos.
O CIE é o responsável pelos campos de internamento dos imigrantes que conseguem chegar vivos à Espanha. No seu filme, podemos ver como vai sofrer a Natureza, a obra de Deus, com maior precisão e crueldade do que os seus próprios habitantes. Ao referir-se aos efeitos das alterações climáticas em África mostra-nos um pobre mapa com o lago Chade sem imagem alguma do sofrimento dos seus habitantes. A única imagem que oferece para nos mostrar a sua angústia e o seu sofrimento que o leva até à morte é a de um urso polar que nada, durante 100 km, à procura de gelo e que morre. Talvez a visita a Espanha lhe pudesse servir para que alguns ministros e outras autoridades lhe sugerissem que mudasse o urso por africanos que, em muito maior número, morrem ao tentar o atravessamento do estreito de Gibraltar à procura de uma vida melhor. Saberá ele, ou os seus assessores audiovisuais, que os africanos não são brancos como o urso?
Sem dúvida, na película, não podemos ver as causas que provocaram a ruína económica e social desse gigantesco continente que contém uma grande parte dos recursos naturais do planeta e que, talvez, por isso se encontre na actual situação de ruína. Simplesmente, ao mostrar-nos o lago de Chade seco (com uma seta que diz Darfur à direita e Níger à esquerda), indica-nos que o ex–vice-presidente não lhe interessa os outros problemas que existem por lá. E, por isso, não nos diz como solucioná-los.
Tão pouco nos diz o senhor Gore qual é a causa verdadeira da situação no mundo sobre o esgotamento dos recursos, a degradação ambiental e a actual desigualdade económica e social. Apesar de que em 1972 já se tenha feito um estudo exaustivo ("Os limites do crescimento", estudo apresentado pelo Clube de Roma, sobre a avaliação da situação humanitária, feito por Donella H. Meadows, Denis L. Meadows, Jorgen Randers et William Berens III), ao qual se seguiram outros estudos que deram ocasião à declaração da Cimeira da Terra (Rio de Janeiro, 1992) sobre a necessidade da conservação dos recursos; o senhor Gore não nos fala nas soluções para a redução do consumo de alguns recursos naturais, energéticos ou outros. Só nos fala de energia e CO 2 . Não se preocupa com o sofrimento actual das pessoas devido à destruição dos seus territórios, às migrações e mortes como consequência da depredação dos recursos, mas só se mostra compungido ao pensar na sua quinta na qual passou a sua idílica infância. Preocupa-o não saber em que condição ficará com o dito aquecimento global. O consumismo é intocável, como alma mater e motor da nossa civilização actual que transforma recursos naturais em resíduos na proporção de 93%. Só 7% dos recursos naturais que utilizamos (minerais energéticos e não energéticos, alimentos, etc) são transformados em bens úteis para o nosso exagerado consumo. Al Gore indica-nos que a solução está na mudança de automóvel por outro sem nos dizer se na fabricação e utilização deste novo automóvel se consome mais ou menos recursos e se a eficiência transformadora (maior aproveitamento dos recursos) será maior ou menor. O mesmo acontece com a energia, mostrando-nos painéis fotovoltaicos (transformam a luz solar em corrente eléctrica) que, hoje por hoje, necessitam no seu processo de projecto, fabricação e montagem, mais energia do que aquela que vão produzir na sua vida útil. Diz-nos o senhor Gore que se exija das empresas eléctricas o fornecimento de energia limpa e verde. A que novas formas de energia se refere o senhor Gore quando nos diz que se pode atingir a emissão zero de CO 2 ? Alcançar este objectivo no uso intensivo da energia num país como os EUA, e no mundo, significa não queimar matéria orgânica (petróleo, gás natural, carvão, biomassa, etc). Só a energia nuclear de fusão, o sonho do reactor reprodutor (ITER), pode fornecer garantidamente as gigantescas procuras actuais, e maiores ainda no futuro, que a nossa civilização exige no consumo-destruição-fabricação-consumo. Só uma fonte inesgotável de energia eléctrica poderia garantir a disponibilidade do hidrogénio para substituir os combustíveis fósseis nos processos de combustão. Coincidências entre Al Gore e Jeremy Rifkin.
QUAL O AUTOMÓVEL DE JESUS CRISTO?
Uma vez mais, Al Gore recorda-nos que é norte-americano e, no fundamental, fala para os norte-americanos. Só se refere ao resto do mundo nas partes menos importantes do seu discurso. Diz-nos que devemos reduzir a dependência do petróleo estrangeiro, não a mobilidade compulsiva. Esquece-se que se deslocam, constantemente, cada vez mais, mais depressa e mais longe materiais, produtos e pessoas. Diz-nos que devemos reduzir a extracção do petróleo do nosso país. A que país se refere? A maioria não tem petróleo. Esta meta de redução da dependência, com a ideia da segurança nacional, traduz-se num verdadeiro dilema pois torna-se necessária a importação do petróleo, tanto para os militaristas (guerras territoriais para controlar o petróleo) como para os falcões do fisco (repercussão das importações no valor do dólar) e para os sectores económicos do neoconservadorismo que apoiam o presidente Bush. Também parece que pretende satisfazer os desejos das prédicas de poderosas seitas evangelistas que falam na necessidade de o homem conservar a Terra que Deus nos deu. Ainda que Al Gore não responda à pergunta chave para estas seitas: Que automóvel conduziria Jesus Cristo nos dias de hoje?
Al Gore, definitivamente, pretende assustar-nos (o medo é o instrumento mais subtil e útil do poder) ao responsabilizar-nos a todos, mas sem mostrar-nos um gráfico ou uma tabela que indique a responsabilidade que corresponderia a cada um de nós (pessoas, grupos económicos e sociais, países). E mais, no fundo, ele tão pouco sabe porque nos acusa. Assim, lamenta-se como alguém que em nome de Deus tenha passado por aqui, ao referir-se aos desastres produzidos pelo furacão Katrina.
Al Gore não exige responsabilidades aos conhecidos causadores da situação actual e futura, cujo enriquecimento material é ainda maior do que o aumento do desastre ambiental que produziram (só a Exxon-Mobil obteve, em 2006, 30,36 mil milhões de dólares de lucros, o maior jamais alcançado por uma empresa na história do capitalismo), mas exige que aceitemos esta situação como o pecado de toda a humanidade e que trabalhemos todos juntos no futuro para nos salvarmos do perigo que está para acontecer.
Tão pouco nos indica quanto CO 2 se emitiu para a atmosfera como consequência da fabricação, ensaios, transporte e utilização do desproporcionado exército do seu país que não representa a humanidade no seu conjunto. Nem o do emitido nas sucessivas guerras para o controlo do petróleo (bombardeamentos, explosões de poços de petróleo e refinarias, roturas de oleodutos e gasodutos).
Para emitir este discurso simples e sustentado já existe o republicano Schwarzenegger, talvez com maior experiência cinematográfica. Mas, no seu estado da Califórnia, supostamente avançado do ponto de vista ambiental, ainda ninguém consegue comprar o tal automóvel capaz de ser conduzido por Jesus Cristo.
Como conclusão, a propaganda de Al Gore não oferece nada de novo e rigoroso (melhor escrito e estudado, ainda que não apresentado com tais parangonas, existe no primeiro relatório do Clube de Roma de 1972; mais rigoroso e aparentemente científico encontra-se na informação fornecida pelo IPCC, órgão da ONU, em 2001). Segue a Bíblia na sua apresentação simplista da análise das causas e da formulação das medidas, recomendando a reza aos que sejam seus crentes. Para cobrar os benefícios do desastre e os que se derivam da sua divulgação, incluído o próprio, existem nomes e apelidos. Para pagar os danos ambientais devemos estar todos juntos e irmanados e ao que nos toca mais concretamente devemos perguntar-lhe como a Deus: "porquê nós e aqui?" Al Gore desaproveita nesta magnífica, talvez irrepetível, ocasião, a oportunidade de nos oferecer o seu currículo pessoal no que respeita aos trabalhos, aos sacrifícios e aos resultados obtidos durante a sua carreira política incluindo o seu período como vice–presidente dos EUA. Talvez assim tivesse ganho as eleições e fosse hoje presidente em vez de andar a vender livros e DVDs, ainda que então talvez não fosse iluminado por Deus para andar a fazer prédicas sobre o desenvolvimento sustentável, algo que, segundo manifesta o próprio, só aconteceu depois de ter perdido as eleições presidenciais. Eis agora o que o novo profeta ecologista manifesta: "vi claramente a missão que me estava destinada".
Vejam, leiam e julguem vós, sobretudo os privilegiados que puderam ouvir e ver o profeta, por 470 € + IVA, se não se assiste a um fenómeno global, ecológico, económico e religioso, que atrai por igual as crianças e os mais crescidos, orientais e ocidentais, plebeus (como eu que só vi o DVD que nos emprestou um amigo) e aristocratas (que lhe pagaram os 200 mil dólares por conferência e têm a possibilidade de vê-lo ao vivo e inclusive falar-lhe). Para terminar, umas últimas perguntas:
– O que terão aprendido, quer o presidente do Governo quer os ministros e outras autoridades, com as suas conferências?
– Pagaram as suas entradas?
– Se sim, fizeram-no com o dinheiro dos nossos impostos?
– Pagaram-lhe pelos seus méritos?
– Ou por outros "méritos" que não conhecemos?
– Ser-lhe-á dado o próximo prémio Príncipe das Astúrias de 2007?
– O senhor Gore alguma vez terá a oportunidade de ler este artigo e outros semelhantes?
– Dir-nos-á, finalmente, qual é o automóvel que Jesus Cristo conduziria hoje? Em Madrid não o podemos averiguar."
1- Pedro Prieto. Editor de Crisis energética. Al Gore en España. ¿El huevo del calentamiento global o la gallina del agotamiento fósil? Disponible en Crisis energética: http://www.crisisenergetica.org/article.php?story=20070205190147543
2- Una verdad antigua. Marcela Çaldumbide. Advogado.
3- Quando Al Gore exercia seu papel de vendedor de drogas ao serviço das multinacionais.
De facto o automóvel em que se deslocou o Sr. Al Gore durante a visita a Portugal era um híbrido. Todavia, devido à sua elevada cilindrada poluía mais do que um qualquer automóvel ligeiro utilitário de idade recente. Anda por aí muita hipocrisia à solta...
sexta-feira, 2 de março de 2007
sexta-feira, 12 de janeiro de 2007
O aquecimento é global!

Parece ser global a tendência para o aumento das temperaturas no globo terrestre. Uma notícia no jornal “Público” de hoje releva os efeitos do aumento das temperaturas:
“Invernos já não são o que eram na Europa e partes da América do Norte
Estação está a ser demasiado amena. Nos EUA, 2006 foi o ano mais quente desde que há registos fiáveis da temperatura
O Outono europeu foi brando. E o Inverno vai pelo mesmo caminho. Nos últimos dias, temperaturas anormalmente elevadas têm sido registadas em vários países, alterando hábitos dos cidadãos e da própria natureza.
Só agora os ursos estão a começar a hibernar na Suécia e na Rússia, com dois meses de atraso. Árvores de fruto têm flores a brotar precocemente, como os pessegueiros e as ameixoeiras em Itália.
Até na saúde os efeitos são temporalmente bizarros. Na Áustria, especialistas lançaram avisos para os alérgicos de que algumas espécies de árvores já estão quase prontas a libertar pólen, antecipando em meses a Primavera.
Por todo o lado, as temperaturas estão elevadas. Na Bélgica, chegaram a atingir 11,8 graus Celsius este mês, que deveria ser de frio. O comércio está-se a ressentir, mas por outro lado os consumidores saem a ganhar. "Os armazéns das lojas estão cheios de casacos, os compradores terão mais escolhas e provavelmente maiores descontos do que no ano passado", disse Roberto Borghi, presidente da Associação de Retalhistas de Moda de Itália, citado pelo jornal Il Sore 24 Ore.
Alguns bairros de Londres parecem estar na Primavera, com as árvores pontilhadas de botões cor-de-rosa. Prevê-se que a temperatura chegue aos 13 graus Celsius neste fim-de-semana.
Estações de esqui estão a meio gás um pouco por toda a Europa. A Taça do Mundo de Esqui, nos Alpes, está a enfrentar dificuldades, com cancelamentos de provas em Chamonix, França, e redução dos treinos na Suíça e na Áustria. Na Andaluzia, o termómetro chegou próximo dos 20 graus Celsius e o clima está praticamente para banhos.
A situação repete-se em alguns pontos do outro lado do Atlântico. No Canadá, normalmente branco nesta altura do ano, o Natal foi sem neve em muitos locais. Trabalhadores de estações de esqui estão a ser dispensadas às centenas. A estação de Blue Mountain, a maior a norte de Toronto, já encerrou duas vezes nesta temporada. Cerca de mil funcionários sazonais foram mandados para casa.
Também em partes dos Estados Unidos as temperaturas estão amenas. "Quando estamos a 6 de Janeiro e as pessoas estão a andar de bicicleta, com camisolas, alguma coisa está errada", avalia Phil Liszkowski, um instrutor de esqui ouvido pela agência Reuters.
A culpa
pode ser do El Niño
Segundo o Centro Nacional de Dados Climáticos norte-americano, 2006 foi o ano mais quente nos Estados Unidos desde 1895 - data a partir da qual há medições fiáveis da temperatura média do país. Mas, apesar da tendência de aquecimento, algumas zonas do país estão a passar frio. Na Califórnia, foi lançado um alerta para temperaturas baixas nos próximos dias. Outros países, como alguns do Médio Oriente, estão a passar por períodos de frio fora do comum.
Alguns climatologistas acreditam que o El Niño, um fenómeno periódico que aquece as águas do Pacífico, pode estar a empurrar a temperatura para cima em partes do hemisfério Norte. A agência britânica de meteorologia (Met Office) estima que há 60 por cento de hipóteses de 2007 ser o ano mais quente desde que há dados fiáveis.”
E na próxima década, como será? Teremos ainda estações como até aqui estávamos habituados? O aquecimento global continuará a acentuar-se a este ritmo ou a um ritmo ainda mais rápido? Até quando se manterão os padrões da circulação oceânica e atmosférica que estão tão interligados? Poderemos entrar num período de súbito arrefecimento global devido a perturbações fortes causadas no sistema pelo excessivo aquecimento? Se assim fosse poderíamos, por exemplo, entrar numa era glaciar daqui a uma década ou duas. O maior problema está relacionado com as mudanças abruptas no sistema atmosfera-oceano, porque é perante estas mudanças repentinas que a nossa sociedade industrial e tecnológica tem mais dificuldade em se adaptar. Como estamos a consumir recursos a uma velocidade muito rápida e, portanto, a exigir muito da Terra, uma mudança abrupta no ambiente climático que nos rodeia pode causar alterações muito significativas no nosso modo de vida.
O fenómeno das mudanças climáticas abruptas não é novo na longa história da Terra. Segundo os registos geológicos este fenómeno ocorreu muitas vezes causando largas extinções de seres vivos nos ecossistemas. Todavia, estes fenómenos antigos foram sempre consequência da evolução ou do desencadear de processos naturais. Ora, a tendência actual para o aquecimento é induzida pela actividade humana que começou a alterar o clima desde o começo da agricultura, há cerca de 8.000 a 10.000 anos atrás. Se assim não fosse hoje estaríamos provavelmente em plena era glaciar. Mas todos os sistemas naturais têm o seu limite. E nós, como sociedade tecnológica, actuamos como se esse limite não existisse. Estamos a bater num monstro adormecido e quando ele acordar poderá ser tarde demais. Os dinossáurios não resistiram no final do Cretácico, há 65 milhões de anos atrás, tal como nos contam hoje os seus fósseis espalhados por muitos locais do planeta Terra. E nós?
quinta-feira, 4 de janeiro de 2007
2007 o ano mais quente?


A temperatura sempre a subir!
Notícia de hoje no Jornal "Público"
"Investigadores do instituto britânico Met Office corroboraram hoje a previsão feita esta semana pela Universidade de East Anglia de que o ano de 2007 poderá ser o mais quente desde que há registos.
A temperatura média global do planeta deverá ser, este ano, 0,54 graus mais alta do que a média do período entre 1961 e 1990, prevê o Met Office.
"Há 60 por cento de probabilidades de que 2007 seja tão ou mais quente do que o ano mais quente de sempre [desde que há registos], ou seja, 1998", afirma o Met Office em comunicado. As temperaturas em 1998 foram 0,52 graus mais elevadas em relação ao período em análise.
A provável subida da temperatura é, em parte, provocada pelo fenónemo climatérico El Niño, gerado pelo aumento da temperatura das águas do Oceano Pacífico. Os especialistas do Met Office estimam que o El Niño vai ter uma grande influência nas temperaturas globais durante todo o ano.
"Esta nova informação é mais um alerta de que as alterações climáticas já estão a acontecer no planeta", comentou Katie Hopkins, do Met Office.
Na passada segunda-feira, Phil Jones, director da Unidade de Investigação do Clima da Universidade de East Anglia, afirmou que o efeito de estufa e o El Niño poderão fazer de 2007 o ano mais quente desde que há registo.
Serviço de saúde britânico mais activo no combate às alterações climáticas
Perante estas previsões, e com o relatório Stern ainda presente – considera vital o combate imediato às alterações climáticas –, o Governo britânico anunciou hoje a criação de um fundo de cem milhões de libras (148 milhões de euros) para ajudar o Serviço Nacional de Saúde a enfrentar a crise do sobre-aquecimento. A ideia é ajudar os hospitais e centros de saúde a reduzir as suas emissões de dióxido de carbono, aumentar a eficiência energética e a reduzir o consumo de energia. O dinheiro será ainda usado para dotar os edifícios de sistemas de energias renováveis.
O cenário para 2007 fica completo com o degelo no Árctico – de onde se desprendeu uma massa de gelo com 66 quilómetros quadrados – e com a falta de neve nas estâncias de esqui, que ameaça os desportos de Inverno.
O Instituto de Meteorologia holandês referiu hoje que 2006 foi o mais quente dos últimos 300 anos no país, com temperaturas médias de 11,2 graus. Se essa tendência se mantiver, a maratona ao longo dos canais gelados da Holanda, a Eleven Towns Tour, realizada em Janeiro, poderá acabar. O evento realiza-se quando o gelo atinge uma camada de, pelo menos, 15 centímetros de espessura ao longo de todo o percurso, algo que só aconteceu 15 vezes nos últimos cem anos. A última vez foi em 1997."
Ver a notícia original em: http://www.metoffice.gov.uk/corporate/pressoffice/2007/pr20070104.html
domingo, 31 de dezembro de 2006
Novos tempos
segunda-feira, 25 de dezembro de 2006
sexta-feira, 15 de dezembro de 2006
quarta-feira, 13 de dezembro de 2006
Fim de Outono em Lisboa
domingo, 10 de dezembro de 2006
Dezembro
Finalmente chegou o tempo seco e frio. O nosso Anticiclone dos Açores resolveu impor o seu respeito, afastando para longe a influência das baixas pressões polares.
Nestes curtos dias de Dezembro sobra sempre pouco tempo para sentir a natureza fora da poluição das grandes cidades. Apesar poluídas, as cidades são um chamariz pelas suas montras recheadas de objectos coloridos e luminosos.

Baixa de Lisboa, 8 de Dezembro de 2006

20ª Feira Internacional de Minerais (Museu Nacional de História Natural), 8 de Dezembro de 2006
Mas o chamariz da natureza é, a meu ver, muito mais forte. E nestes dias de luz rasante do solstício de Dezembro é bom cheirar o musgo, ver a cor do basalto ou sentir o frio da água nos pés.

Penedo do Lexim (Mafra), 10 de Dezembro de 2006

Penedo do Lexim (Mafra), 10 de Dezembro de 2006

Praia de S. Julião (Sintra-Mafra), 10 de Dezembro de 2006

Praia de S. Julião (Sintra-Mafra), 10 de Dezembro de 2006

Praia de S. Julião (Sintra-Mafra), 10 de Dezembro de 2006
São outras sensações que também fazem parte dos dias de Dezembro.
Ainda bem!
Nestes curtos dias de Dezembro sobra sempre pouco tempo para sentir a natureza fora da poluição das grandes cidades. Apesar poluídas, as cidades são um chamariz pelas suas montras recheadas de objectos coloridos e luminosos.

Baixa de Lisboa, 8 de Dezembro de 2006

20ª Feira Internacional de Minerais (Museu Nacional de História Natural), 8 de Dezembro de 2006
Mas o chamariz da natureza é, a meu ver, muito mais forte. E nestes dias de luz rasante do solstício de Dezembro é bom cheirar o musgo, ver a cor do basalto ou sentir o frio da água nos pés.

Penedo do Lexim (Mafra), 10 de Dezembro de 2006

Penedo do Lexim (Mafra), 10 de Dezembro de 2006

Praia de S. Julião (Sintra-Mafra), 10 de Dezembro de 2006

Praia de S. Julião (Sintra-Mafra), 10 de Dezembro de 2006

Praia de S. Julião (Sintra-Mafra), 10 de Dezembro de 2006
São outras sensações que também fazem parte dos dias de Dezembro.
Ainda bem!
domingo, 3 de dezembro de 2006
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
O princípio do fim de Portugal?
O jornal “Público” noticiava esta manhã:
“Verbas cativadas por ordem das Finanças
Universidades públicas sem dinheiro para pagar subsídio de Natal”
Será isto o princípio do fim do país chamado Portugal?
O garrote financeiro aperta em tudo o que é organismo estatal. Ouvem-se vozes dizendo que a instituição A, B ou C tem os dias contados e que ano que vem só há dinheiro para pagar os salários.
O melhor, é a malta preparar-se para a mobilidade. E quem é que vai para a mobilidade?
Não se sabe ao certo. Aliás, nada se sabe ao certo neste país; continuamos mergulhados num nevoeiro sem saber em que direcção navegar, sem saber qual o porto de destino.
Assim é fácil governar: corta-se a percentagem que está a mais independentemente da qualidade do serviço ou da sua utilidade para a sociedade.
É fácil fazer dinheiro: os trabalhadores vão para casa com um corte de 30 % no ordenado, vende-se o património imobiliário a uma empresa que o irá comprar para fazer habitações de luxo e tudo fica resolvido.
Para quê a necessidade de cultura. Sim, essa palavra esquisita que é sinónimo de despesa. Se há cada vez menos gente que lê ou que entende o que lê é porque não necessitamos de Escolas, de Universidades, de Museus ou de outras instituições como estas gastadoras de recursos. A cultura deve ficar resumida às longas sessões de transmissões televisivas de jogos de futebol intercaladas com telenovelas cretinas e discursos da tanga dos nossos governantes. O povo português não precisa de mais nada!
“Verbas cativadas por ordem das Finanças
Universidades públicas sem dinheiro para pagar subsídio de Natal”
Será isto o princípio do fim do país chamado Portugal?
O garrote financeiro aperta em tudo o que é organismo estatal. Ouvem-se vozes dizendo que a instituição A, B ou C tem os dias contados e que ano que vem só há dinheiro para pagar os salários.
O melhor, é a malta preparar-se para a mobilidade. E quem é que vai para a mobilidade?
Não se sabe ao certo. Aliás, nada se sabe ao certo neste país; continuamos mergulhados num nevoeiro sem saber em que direcção navegar, sem saber qual o porto de destino.
Assim é fácil governar: corta-se a percentagem que está a mais independentemente da qualidade do serviço ou da sua utilidade para a sociedade.
É fácil fazer dinheiro: os trabalhadores vão para casa com um corte de 30 % no ordenado, vende-se o património imobiliário a uma empresa que o irá comprar para fazer habitações de luxo e tudo fica resolvido.
Para quê a necessidade de cultura. Sim, essa palavra esquisita que é sinónimo de despesa. Se há cada vez menos gente que lê ou que entende o que lê é porque não necessitamos de Escolas, de Universidades, de Museus ou de outras instituições como estas gastadoras de recursos. A cultura deve ficar resumida às longas sessões de transmissões televisivas de jogos de futebol intercaladas com telenovelas cretinas e discursos da tanga dos nossos governantes. O povo português não precisa de mais nada!
quarta-feira, 22 de novembro de 2006
Carga de chuva
Aí vem mais água (muita água) para regar as nossas couves:

Imagem meteosat de 22 de Novembro de 2006, pelas 21 horas retirada de http://www.meteo.pt/
A previsão deste acontecimento foi feita muito antes de ela se desenhar na atmosfera do nosso planeta. É formidável comprovar como a ciência meteorológica consegue prever os fenómenos atmosféricos com mais de uma semana de atecendência.

Imagem meteosat de 22 de Novembro de 2006, pelas 21 horas retirada de http://www.meteo.pt/
A previsão deste acontecimento foi feita muito antes de ela se desenhar na atmosfera do nosso planeta. É formidável comprovar como a ciência meteorológica consegue prever os fenómenos atmosféricos com mais de uma semana de atecendência.
domingo, 19 de novembro de 2006
O gato perdido no Parque Oeste (Alto do Lumiar)
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
The biggest oil discovery in the last 30 years
Para quem como eu tem lido muita informação acerca do famoso “Peak Oil” fica um pouco confuso quando recebe uma notícia destas via e-mail:
"Saudi-Sized Oil Fields Found in Utah
“It’s the largest onshore
discovery in at least 30 years.”
~U.S. Department of Energy geologists
In the most important U.S. oil development in several
decades, 2 little-known companies are quietly preparing
to tap the largest on-shore oil field discovery since 1967.
The last time there was a discovery of this magnitude,
early investors made 150-times their money.
Dear Reader,
In Sevier County, Utah – a 3-hour drive from Salt Lake City – a small group of geologists have made the discovery of a lifetime...
It’s the largest onshore oil province discovered in the U.S. since Alaska struck it rich in 1967.
For investors, this offers a rare and very limited-time opportunity: a second chance to capitalize on soaring demand for oil around the world.
Just how much oil are we talking about in Utah?
“It's enormous – it's a major discovery,” says Steve Sonnenberg from the American Association of Petroleum Geologists.
“The size of the structures here are massive. They’re elephants,” says Kimball Hodges, a U.S. oil executive.
Recently, the U.S. Department of Energy made this official assessment:
“[This] discovery represents one of the most promising new onshore plays in the United States in recent years... The area has the potential to be a billion barrel province with perhaps another 10 fields to be discovered.”
This isn’t some hard-to-extract, oil shale field either.
This is pure light, sweet crude – the cheapest and easiest-to-refine oil in the world.
It’s the type of oil that put Texas on the map... and turned hundreds of wildcatters and thousands of American investors into millionaires.
What’s incredible is that this oil is so pure and plentiful, that even if oil prices dropped to levels not seen since 1980s prices, you could still turn a tidy profit on this Utah discovery.
Already, a small group of private investors are profiting from the first stake – a 480 acre-chunk of land that holds between 100-200 million barrels of light crude oil.
They’re already selling this oil to nearby Salt Lake refineries... and pocketing more than a million dollars a month.
But that’s just the beginning...
Drilling is set to begin on another section of this province. Preliminary reports suggest it could be 7-times as large... and could hold 1-3 billion barrels of oil.
The good news is you don’t have to be a private investor or fly to Utah to stake your claim.
Two of the companies set to drill this new oil province are publicly traded... and one of them “could be a 40-bagger,” according to Jack Galbraith, a money manager familiar with the situation.
The best part is, hardly anyone in the mainstream investment world knows about this discovery yet... except for local Utah papers like The Salt Lake Tribune.
In my 15 years in the field as a geologist, I’ve never come across a situation so amazing – both from a geological and an investment perspective.
I’ve written this letter to tell you everything I’ve learned about this discovery... including why it’s still a secret in the investment world, who’s drilling it... and how to take advantage of it — before the rest of the world finds out.
I can’t stress this enough: This story will NOT remain a secret for long. The people likely to make the most money are those who get in on this opportunity soon.
Here’s the full story...
Century-Old Oil Mystery –
Finally Solved
While exploring a 75-mile stretch of windswept land in Central Utah, a 25-man team called Wolverine Oil & Gas unearthed an enormous, multi-billion barrel oilfield.
According to Foreign Affairs, only about 1/5 of the oil left in the world is light crude.
It’s the largest onshore U.S. discovery since 1967, when geologists found oil in Prudhoe Bay, Alaska.
According to the Utah Division of Oil, Gas and Mining, this Utah oil is a very high quality light crude – the purest and most valuable oil in the world.
It’s the kind the Saudis sell to America... and it’s the kind Texas had in abundance in the 1930s.
But to have billions of barrels – right in the middle of the United States today – is incredibly rare...
You see, for close to a century, geologists have thought this part of Utah had plenty of oil.
Central Utah sits right on top of the North American Thrust Belt – a geological structure that slices through the continent... from Mexico, through Utah, and into the oil-rich fields of Alberta, Canada.
If you’re looking for oil, a thrust belt is the best place to start. Most of the world’s big oil discoveries have been along thrust belts.
Chevron, Shell, Amoco, and Gulf all made fortunes from major oilfields discovered along this thrust belt - in Wyoming and in parts of Utah.
But in Central Utah, not a single drop of oil has ever been found.
Chevron explored Central Utah for 25 years, with no success.
And in 1999, Chevron finally gave up, and sold their seismic data and land leases to Wolverine Oil & Gas - a privately held, Michigan-based company.
Douglas Strickland – Wolverine’s lead explorer and former Chevron geologist – figured out where everyone else had gone wrong.
Very simply, Strickland realized the surface rocks in this region were unlike any traditional oil markers.
Wolverine quickly – and quietly – uncovered this treasure trove... and now it’s only a matter of time before the region’s entire potential is fully tapped..."
Se confiarmos nesta notícia parece que os Estados Unido ainda possuem reservas de petróleo de boa qualidade no “onshore”, prontas para serem extraídas. Esta descoberta poderá moderar um pouco a subida vertiginosa do preço do ouro negro, evitando uma escalada dos preços das matérias-primas e dos produtos industriais que estão tão dependentes do preço do petróleo. Por outro lado, esta descoberta, poderá colocar mais um travão ao tímido desenvolvimento e comercialização de veículos menos poluentes movidos a combustíveis alternativos. Nesta caso o ambiente é que paga, claro!
"Saudi-Sized Oil Fields Found in Utah
“It’s the largest onshore
discovery in at least 30 years.”
~U.S. Department of Energy geologists
In the most important U.S. oil development in several
decades, 2 little-known companies are quietly preparing
to tap the largest on-shore oil field discovery since 1967.
The last time there was a discovery of this magnitude,
early investors made 150-times their money.
Dear Reader,
In Sevier County, Utah – a 3-hour drive from Salt Lake City – a small group of geologists have made the discovery of a lifetime...
It’s the largest onshore oil province discovered in the U.S. since Alaska struck it rich in 1967.
For investors, this offers a rare and very limited-time opportunity: a second chance to capitalize on soaring demand for oil around the world.
Just how much oil are we talking about in Utah?
“It's enormous – it's a major discovery,” says Steve Sonnenberg from the American Association of Petroleum Geologists.
“The size of the structures here are massive. They’re elephants,” says Kimball Hodges, a U.S. oil executive.
Recently, the U.S. Department of Energy made this official assessment:
“[This] discovery represents one of the most promising new onshore plays in the United States in recent years... The area has the potential to be a billion barrel province with perhaps another 10 fields to be discovered.”
This isn’t some hard-to-extract, oil shale field either.
This is pure light, sweet crude – the cheapest and easiest-to-refine oil in the world.
It’s the type of oil that put Texas on the map... and turned hundreds of wildcatters and thousands of American investors into millionaires.
What’s incredible is that this oil is so pure and plentiful, that even if oil prices dropped to levels not seen since 1980s prices, you could still turn a tidy profit on this Utah discovery.
Already, a small group of private investors are profiting from the first stake – a 480 acre-chunk of land that holds between 100-200 million barrels of light crude oil.
They’re already selling this oil to nearby Salt Lake refineries... and pocketing more than a million dollars a month.
But that’s just the beginning...
Drilling is set to begin on another section of this province. Preliminary reports suggest it could be 7-times as large... and could hold 1-3 billion barrels of oil.
The good news is you don’t have to be a private investor or fly to Utah to stake your claim.
Two of the companies set to drill this new oil province are publicly traded... and one of them “could be a 40-bagger,” according to Jack Galbraith, a money manager familiar with the situation.
The best part is, hardly anyone in the mainstream investment world knows about this discovery yet... except for local Utah papers like The Salt Lake Tribune.
In my 15 years in the field as a geologist, I’ve never come across a situation so amazing – both from a geological and an investment perspective.
I’ve written this letter to tell you everything I’ve learned about this discovery... including why it’s still a secret in the investment world, who’s drilling it... and how to take advantage of it — before the rest of the world finds out.
I can’t stress this enough: This story will NOT remain a secret for long. The people likely to make the most money are those who get in on this opportunity soon.
Here’s the full story...
Century-Old Oil Mystery –
Finally Solved
While exploring a 75-mile stretch of windswept land in Central Utah, a 25-man team called Wolverine Oil & Gas unearthed an enormous, multi-billion barrel oilfield.
According to Foreign Affairs, only about 1/5 of the oil left in the world is light crude.
It’s the largest onshore U.S. discovery since 1967, when geologists found oil in Prudhoe Bay, Alaska.
According to the Utah Division of Oil, Gas and Mining, this Utah oil is a very high quality light crude – the purest and most valuable oil in the world.
It’s the kind the Saudis sell to America... and it’s the kind Texas had in abundance in the 1930s.
But to have billions of barrels – right in the middle of the United States today – is incredibly rare...
You see, for close to a century, geologists have thought this part of Utah had plenty of oil.
Central Utah sits right on top of the North American Thrust Belt – a geological structure that slices through the continent... from Mexico, through Utah, and into the oil-rich fields of Alberta, Canada.
If you’re looking for oil, a thrust belt is the best place to start. Most of the world’s big oil discoveries have been along thrust belts.
Chevron, Shell, Amoco, and Gulf all made fortunes from major oilfields discovered along this thrust belt - in Wyoming and in parts of Utah.
But in Central Utah, not a single drop of oil has ever been found.
Chevron explored Central Utah for 25 years, with no success.
And in 1999, Chevron finally gave up, and sold their seismic data and land leases to Wolverine Oil & Gas - a privately held, Michigan-based company.
Douglas Strickland – Wolverine’s lead explorer and former Chevron geologist – figured out where everyone else had gone wrong.
Very simply, Strickland realized the surface rocks in this region were unlike any traditional oil markers.
Wolverine quickly – and quietly – uncovered this treasure trove... and now it’s only a matter of time before the region’s entire potential is fully tapped..."
Se confiarmos nesta notícia parece que os Estados Unido ainda possuem reservas de petróleo de boa qualidade no “onshore”, prontas para serem extraídas. Esta descoberta poderá moderar um pouco a subida vertiginosa do preço do ouro negro, evitando uma escalada dos preços das matérias-primas e dos produtos industriais que estão tão dependentes do preço do petróleo. Por outro lado, esta descoberta, poderá colocar mais um travão ao tímido desenvolvimento e comercialização de veículos menos poluentes movidos a combustíveis alternativos. Nesta caso o ambiente é que paga, claro!
terça-feira, 7 de novembro de 2006
Manhã pedonal
É manhã! O despertador toca! São 7 horas e 15 minutos! Um duche rápido, um pequeno-almoço reforçado, prepara-se a mochila com o essencial para o dia e ala, que se faz tarde, porque hoje é dia de greve de metropolitano.

Enquanto espero pelo elevador vou fazendo uns exercícios de aquecimento às pernas e aos pés porque hoje vou andar mais do que o habitual.
São 8 horas da manhã e como passo decidido e ritmado desço a Avenida Sérgio Vieira de Mello no Alto do Lumiar. Cruzo o Parque Oeste, passo pela Alameda da Música, atravesso o Parque das Conchas, desço a Rua Manuel Marques para chegar ao Campo Grande. Aí após atravessar os cruzamentos coalhados de veículos automóveis parados e a apitar freneticamente, entro no Jardim do Campo Grande. Mais adiante viro para oriente em direcção à Avenida de Igreja para chegar à Praça de Alvalade. Tomo a Avenida de Roma e como são ainda 9 horas da manhã aproveito para regalar com um sumo de uva no “Fruta Almeidas”. Descanso um pouco e quando o relógio se aproxima das 9 horas e 30 minutos entro no consultório do dentista. São 10 horas e 15 minutos e estou de novo na Avenida de Roma para mais uma caminhada. Dirijo-me para sul e viro à direita para percorrer a Rua Frei Amador Arrais. Ao fundo viro outra vez para sul e ultrapasso a linha de comboio (a linha de cintura). Rapidamente chego ao Campo Pequeno e daí é um saltinho até à Avenida 5 de Outubro. Com passo leve e rápido chego às Picoas para apanhar o fim da Avenida Fontes Pereira de Melo. O ar aqui é sempre irrespirável (cheira mesmo mal!). Entro na Praça Marquês de Pombal. As obras do túnel afastaram de vez os peões do centro desta praça. Depois de saudar o Marquês subo a Rua Braamcamp e rapidamente chego ao Largo do Rato. Entro na Rua da Escola Politécnica e finalmente chego ao meu destino: Museu de História Natural. São 11 horas e 5 minutos.

Ainda bem que o meu “carro” consome pouco aos 100 km!
Eis a potência máxima ao serviço do aquecimento global do planeta Terra:

Enquanto espero pelo elevador vou fazendo uns exercícios de aquecimento às pernas e aos pés porque hoje vou andar mais do que o habitual.
São 8 horas da manhã e como passo decidido e ritmado desço a Avenida Sérgio Vieira de Mello no Alto do Lumiar. Cruzo o Parque Oeste, passo pela Alameda da Música, atravesso o Parque das Conchas, desço a Rua Manuel Marques para chegar ao Campo Grande. Aí após atravessar os cruzamentos coalhados de veículos automóveis parados e a apitar freneticamente, entro no Jardim do Campo Grande. Mais adiante viro para oriente em direcção à Avenida de Igreja para chegar à Praça de Alvalade. Tomo a Avenida de Roma e como são ainda 9 horas da manhã aproveito para regalar com um sumo de uva no “Fruta Almeidas”. Descanso um pouco e quando o relógio se aproxima das 9 horas e 30 minutos entro no consultório do dentista. São 10 horas e 15 minutos e estou de novo na Avenida de Roma para mais uma caminhada. Dirijo-me para sul e viro à direita para percorrer a Rua Frei Amador Arrais. Ao fundo viro outra vez para sul e ultrapasso a linha de comboio (a linha de cintura). Rapidamente chego ao Campo Pequeno e daí é um saltinho até à Avenida 5 de Outubro. Com passo leve e rápido chego às Picoas para apanhar o fim da Avenida Fontes Pereira de Melo. O ar aqui é sempre irrespirável (cheira mesmo mal!). Entro na Praça Marquês de Pombal. As obras do túnel afastaram de vez os peões do centro desta praça. Depois de saudar o Marquês subo a Rua Braamcamp e rapidamente chego ao Largo do Rato. Entro na Rua da Escola Politécnica e finalmente chego ao meu destino: Museu de História Natural. São 11 horas e 5 minutos.

Ainda bem que o meu “carro” consome pouco aos 100 km!
Eis a potência máxima ao serviço do aquecimento global do planeta Terra:
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