O jornal “Público” noticiava esta manhã:
“Verbas cativadas por ordem das Finanças
Universidades públicas sem dinheiro para pagar subsídio de Natal”
Será isto o princípio do fim do país chamado Portugal?
O garrote financeiro aperta em tudo o que é organismo estatal. Ouvem-se vozes dizendo que a instituição A, B ou C tem os dias contados e que ano que vem só há dinheiro para pagar os salários.
O melhor, é a malta preparar-se para a mobilidade. E quem é que vai para a mobilidade?
Não se sabe ao certo. Aliás, nada se sabe ao certo neste país; continuamos mergulhados num nevoeiro sem saber em que direcção navegar, sem saber qual o porto de destino.
Assim é fácil governar: corta-se a percentagem que está a mais independentemente da qualidade do serviço ou da sua utilidade para a sociedade.
É fácil fazer dinheiro: os trabalhadores vão para casa com um corte de 30 % no ordenado, vende-se o património imobiliário a uma empresa que o irá comprar para fazer habitações de luxo e tudo fica resolvido.
Para quê a necessidade de cultura. Sim, essa palavra esquisita que é sinónimo de despesa. Se há cada vez menos gente que lê ou que entende o que lê é porque não necessitamos de Escolas, de Universidades, de Museus ou de outras instituições como estas gastadoras de recursos. A cultura deve ficar resumida às longas sessões de transmissões televisivas de jogos de futebol intercaladas com telenovelas cretinas e discursos da tanga dos nossos governantes. O povo português não precisa de mais nada!
2 comentários:
Nem mais! Infelizmente, nos últimos tempos, só se trabalha para os números, para o show off. Não interessa como se chega lá.
mar dos sargacos
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