quinta-feira, 31 de março de 2005

Um grão de olivina no Atlântico

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Aqui está mais outro silicato que encontrei hoje nos sedimentos do fundo do mar não longe da foz do grande rio Guadiana. Também este pequeno grão de areia é parte de uma antiga crosta oceânica que hoje é solo alentejano. Pela força do grande rio do sul veio de novo até ao mar.

A ortopiroxena (bronzite)

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Este é um exemplar de um autêntico silicato alentejano, apanhado lá para os lados de Mértola. Veio Guadiana abaixo empurrado pelas correntes fluviais em alturas de fortes cheias. É um provável testemunho de uma antiga crosta oceânica que hoje se degrada ao ritmo dos rigores do clima alentejano.

terça-feira, 22 de março de 2005

A chuva

Finalmente chegou. Em pequena quantidade e sobretudo no litoral, nas áreas mais baixas das bacias hidrográficas. Ainda não chega para compensar tantos meses de seca.
A consciência dos nossos políticos relativamente às questões ambientais está finalmente a mudar. Um dos nossos ex-primeiro ministro - António Guterres - afirmou outro dia que as alterações climáticas são hoje uma ameaça maior para as nossas sociedades do que o terrorismo.

quinta-feira, 17 de março de 2005

Que venha a chuva!

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"copyright 2002 EUMETSAT"

A fotografia fala por si. Esperamos por ela, sem ela não há vida.
Mas aqui fica o aviso: o clima está a mudar. Por todo o planeta há sinais preocupantes desta realidade.

quarta-feira, 16 de março de 2005

Um enigmático grão de areia

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Este é um estranho grão de areia

Há uns largos meses que o observo com atenção
Encontrei-o por acaso no fundo do mar, perdido entre milhões de irmãos semelhantes
Será oriundo de outro mar?
De um mar que hoje é chão alentejano?
Se assim for, o grande rio Guadiana faz hoje a ligação entre dois mares
Separados por milhões de anos