Ao largo da cidade do Porto,lá para os 200 metros de profundidade, é possível encontrar estas raridades da natureza: um grão de areia de um silicato chamado forsterite (olivina)de contorno euédrico. Para um grão de areia pode dizer-se que se trata de uma forma euédrica perfeita!
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
Teixeira dos Santos, o justiceiro fiscal
Segundo uma notícia na página do jornal Público:
As contas apresentadas por Teixeira dos Santos, num gráfico mostrado aos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças, aponta, mostram que, enquanto em média os contribuintes do primeiro escalão beneficiam de 37 euros com as deduções fiscais, os contribuintes do escalão mais alto beneficiam de 1623 euros.
“Quem em média beneficia mais das deduções são os escalões mais altos”, disse o ministro, apresentando os números que justificam as medidas para cortar nos benefícios fiscais e introduzirem “mais equidade” na máquina fiscal, como tem vindo a defender.
Agora já estou mais descansado porque sei que temos um autêntico Robin dos Bosques ao comando das nossas finanças!
sexta-feira, 12 de março de 2010
Mudam-se os meses, muda-se a política fiscal!
Segundo o site do jornal Expresso:
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. A 08 de Setembro de 2009, Sócrates afirmou no debate televisivo com Francisco Louçã que não era a altura para aumentar os impostos e que limitar os benefícios fiscais no IRS prejudicava a classe média.
O primeiro-ministro questionava Louçã sobre a proposta de eliminar os benefícios fiscais dos Planos Poupança Reforma (PPR), saúde e educação, escolhendo excertos do programa do Bloco de Esquerda (BE), que acusava de ir contra a classe média.
"Estas pessoas que fazem as deduções fiscais na educação, na saúde e nos PPRS não são ricos é a classe média. Sei que no movimento revolucionário a classe média sempre foi vista como uma classe que estava a mais, entre as vanguardas da classe operária e a burguesia, mas isso é radicalismo", disse Sócrates.
Durante o debate, o primeiro ministro sublinhou ainda que conseguiu combater a fraude fiscal, alcançando uma maior justiça nas políticas fiscais.
No entanto, o portal do Governo divulga hoje uma declaração de José Sócrates, que garante que a limitação dos benefícios e deduções fiscais no IRS introduzidas pelo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) vai pesar apenas no bolso dos mais ricos.
Classe média ou alta?
"A verdade é que nós temos um sistema fiscal que permite àqueles que têm mais elevados rendimentos terem mais benefícios fiscais", afirmou o PM numa declaração durante a assinatura de um acordo entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, referida no site.
"Compreendo que os outros partidos pensem de forma diferente, mas aquilo que propusemos no PEC está escrito no nosso Programa de Governo, sempre esteve anunciado nas nossas intenções ao longo de toda a campanha eleitoral e visa mais uma vez dar mais justiça ao nosso sistema fiscal", declarou o Chefe do Governo.
Quem vai ser afectado pela redução de benefícios fiscais são "alguns portugueses que têm elevados rendimentos e que tinham possibilidade de deduzir nos seus impostos o colégio dos filhos ou operações que fazem nos hospitais privados, e que agora vão ter uma limitação nos seus benefícios fiscais", acrescenta.
Mais uma vez, o primeiro-ministro garantiu que o PEC não prevê o aumento dos impostos a não ser com "uma excepção: vão ser taxados com 45% os portugueses que têm rendimentos acima de 150 mil euros anuais", conclui Sócrates."
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. A 08 de Setembro de 2009, Sócrates afirmou no debate televisivo com Francisco Louçã que não era a altura para aumentar os impostos e que limitar os benefícios fiscais no IRS prejudicava a classe média.
O primeiro-ministro questionava Louçã sobre a proposta de eliminar os benefícios fiscais dos Planos Poupança Reforma (PPR), saúde e educação, escolhendo excertos do programa do Bloco de Esquerda (BE), que acusava de ir contra a classe média.
"Estas pessoas que fazem as deduções fiscais na educação, na saúde e nos PPRS não são ricos é a classe média. Sei que no movimento revolucionário a classe média sempre foi vista como uma classe que estava a mais, entre as vanguardas da classe operária e a burguesia, mas isso é radicalismo", disse Sócrates.
Durante o debate, o primeiro ministro sublinhou ainda que conseguiu combater a fraude fiscal, alcançando uma maior justiça nas políticas fiscais.
No entanto, o portal do Governo divulga hoje uma declaração de José Sócrates, que garante que a limitação dos benefícios e deduções fiscais no IRS introduzidas pelo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) vai pesar apenas no bolso dos mais ricos.
Classe média ou alta?
"A verdade é que nós temos um sistema fiscal que permite àqueles que têm mais elevados rendimentos terem mais benefícios fiscais", afirmou o PM numa declaração durante a assinatura de um acordo entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, referida no site.
"Compreendo que os outros partidos pensem de forma diferente, mas aquilo que propusemos no PEC está escrito no nosso Programa de Governo, sempre esteve anunciado nas nossas intenções ao longo de toda a campanha eleitoral e visa mais uma vez dar mais justiça ao nosso sistema fiscal", declarou o Chefe do Governo.
Quem vai ser afectado pela redução de benefícios fiscais são "alguns portugueses que têm elevados rendimentos e que tinham possibilidade de deduzir nos seus impostos o colégio dos filhos ou operações que fazem nos hospitais privados, e que agora vão ter uma limitação nos seus benefícios fiscais", acrescenta.
Mais uma vez, o primeiro-ministro garantiu que o PEC não prevê o aumento dos impostos a não ser com "uma excepção: vão ser taxados com 45% os portugueses que têm rendimentos acima de 150 mil euros anuais", conclui Sócrates."
quarta-feira, 10 de março de 2010
Situação de Portugal
Segundo Pacheco Pereira in Abrupto:
"Como é que estão as escolas? Mal, com uma crise de autoridade do Ministério e bloqueadas. Saíram de uma e não estão dispostas a entrar em nenhuma outra. As ruínas da política do primeiro mandato de Sócrates ainda fumegam e cada um faz pela vida no meio dos destroços. Conseguir dar à educação uma política coerente tornou-se uma tarefa impossível para os próximos anos.
Como é que está a justiça? Pelas ruas, melhor, pelas avenidas da amargura. É o problema singular mais difícil de resolver que hoje temos, ainda mais difícil do que o da competitividade da economia. Na economia ainda há áreas de excelência rodeadas de crise por todo o lado. Na justiça entrou-se num pântano de descrédito muito semelhante ao que atravessa a política.
Como é que estão os campos? Ao abandono, ou produzindo apenas culturas subsidiadas. Há excepções, mas confirmam a regra. No entanto, o potencial está lá intacto, o que no meio desta desgraça ainda permite esperança porque a agricultura é estratégica numa crise.
Como é que estão as fábricas? Cada vez menos e cada vez mais paradas, cada vez mais a palavra designa apenas edifícios e cada vez menos um local onde se trabalha, cada vez mais as fábricas pertencem em Portugal ao domínio da arqueologia industrial.
Como é que está o emprego? Tragicamente mal. E vai continuar ainda mais tragicamente mal, mesmo que deixe de crescer como até agora, porque à medida que o tempo passa acaba os subsídios. Então aí é que a crise ameaça passar para as ruas.
Como é que está a economia? Paralisada e estagnada. Endividada e perdendo competitividade. Mas como uma parte da economia ainda escapa à mão do governo, ainda há oportunidades e há quem as esteja a usar. No meio deste descalabro, não é o pior.
Como é que está a natalidade, um indicador de futuro? Olhe-se para a Pordata, a base de dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos, e olhe-se para os indicadores dinâmicos da população e da natalidade e parece que um bloco de gelo pousou nos números. Em baixo voam os números da despesa…
Como é que está a corrupção? A fazer um upgrade.
Como é que está o governo? Bloqueado e sem saber o que fazer
Como é que estão os portugueses? Sem esperança, cansados, e zangados com os políticos.
Como é que está o Primeiro-ministro? Impante de optimismo e feliz consigo próprio.
Como é que está o PS? Perplexo, percebendo que vem aí tempestade da grossa, mas agarrado ao poder. Alguma coisa tem que mudar.
Como é que e está a oposição? Perplexa, percebendo que vem aí tempestade da grossa, mas sem saber o que fazer. Alguma coisa tem que mudar.
Como é que estão os bons? Mal.
Como é que estão os maus? Bem."
"Como é que estão as escolas? Mal, com uma crise de autoridade do Ministério e bloqueadas. Saíram de uma e não estão dispostas a entrar em nenhuma outra. As ruínas da política do primeiro mandato de Sócrates ainda fumegam e cada um faz pela vida no meio dos destroços. Conseguir dar à educação uma política coerente tornou-se uma tarefa impossível para os próximos anos.
Como é que está a justiça? Pelas ruas, melhor, pelas avenidas da amargura. É o problema singular mais difícil de resolver que hoje temos, ainda mais difícil do que o da competitividade da economia. Na economia ainda há áreas de excelência rodeadas de crise por todo o lado. Na justiça entrou-se num pântano de descrédito muito semelhante ao que atravessa a política.
Como é que estão os campos? Ao abandono, ou produzindo apenas culturas subsidiadas. Há excepções, mas confirmam a regra. No entanto, o potencial está lá intacto, o que no meio desta desgraça ainda permite esperança porque a agricultura é estratégica numa crise.
Como é que estão as fábricas? Cada vez menos e cada vez mais paradas, cada vez mais a palavra designa apenas edifícios e cada vez menos um local onde se trabalha, cada vez mais as fábricas pertencem em Portugal ao domínio da arqueologia industrial.
Como é que está o emprego? Tragicamente mal. E vai continuar ainda mais tragicamente mal, mesmo que deixe de crescer como até agora, porque à medida que o tempo passa acaba os subsídios. Então aí é que a crise ameaça passar para as ruas.
Como é que está a economia? Paralisada e estagnada. Endividada e perdendo competitividade. Mas como uma parte da economia ainda escapa à mão do governo, ainda há oportunidades e há quem as esteja a usar. No meio deste descalabro, não é o pior.
Como é que está a natalidade, um indicador de futuro? Olhe-se para a Pordata, a base de dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos, e olhe-se para os indicadores dinâmicos da população e da natalidade e parece que um bloco de gelo pousou nos números. Em baixo voam os números da despesa…
Como é que está a corrupção? A fazer um upgrade.
Como é que está o governo? Bloqueado e sem saber o que fazer
Como é que estão os portugueses? Sem esperança, cansados, e zangados com os políticos.
Como é que está o Primeiro-ministro? Impante de optimismo e feliz consigo próprio.
Como é que está o PS? Perplexo, percebendo que vem aí tempestade da grossa, mas agarrado ao poder. Alguma coisa tem que mudar.
Como é que e está a oposição? Perplexa, percebendo que vem aí tempestade da grossa, mas sem saber o que fazer. Alguma coisa tem que mudar.
Como é que estão os bons? Mal.
Como é que estão os maus? Bem."
domingo, 7 de março de 2010
Os minerais fazem parte da nossa essência!
"Thus we live in a universe primed for complexification: hydrogen atoms form stars, stars form the elements of the periodic table, those elements form planets, which in turn form minerals abundantly. Minerals catalyze the formation of biomolecules, which on Earth led to life. In this sweeping scenario, minerals represent but one inexorable step in the evolution of a cosmos that is learning to know itself."
Palavras sábias de Robert M. Hazen para definir o mundo que nos rodeia na perspectiva geológica e biológica (in Evolution of Minerals, Scientific American, March 2010, vol. 302, 3, 42-49).
Parece mesmo que a geologia e a biologia andaram de "braço dado" no que toca ao aparecimento da vida e a formação de novos minerais. A ideia com se fica ao ler este artigo é de que a geologia fez o "ninho" para que mais tarde as moléculas orgânicas produzissem os primeiros seres vivos. A evolução destes seres vivos permitiu, por sua vez, a formação de novos minerais. Antes do aparecimento da vida a Terra teria cerca de um pouco mais de um milhar de minerais diferentes. Graças ao aparecimento e desenvolvimento da vida a Terra tem hoje muito mais do que quatro mil espécies mineralógicas!
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