Cores fortes!
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Correio Azul, de Sérgio Godinho
Correio Azul
Sérgio Godinho
Manda-me uma carta em correio azul
p'ra afastar essas cinco núvens negras
relembra-me as regras
do saber viver
repõe-me o sentido nos sentidos
olfactos
ouvidos
à vista
de tactos
do teu paladar
Manda-me uma carta em correio azul
p'ra afastar esses blues de pacotilha
renega e perfilha
respectivamente
a torpe indiferença
e o amor ardente
amor tão ardente
que dos erros meus
má fortuna se ausente
Erros meus, má fortuna, amor ardente
qual em nós mais frequente
qual em nós mais frequente
amor ardente
cada vez mais frequente
Manda-me uma carta em correio azul
que me deixe a face ruborizada
promete-me a noite fatigada
de termos aberto o nosso nexo
ao sexo
da vida
porção
destemida
da nossa emoção
Erros meus, má fortuna, amor ardente
qual em nós mais frequente
qual em nós mais frequente
amor ardente
cada vez mais frequente
Manda-me uma carta em correio azul
que branqueie o passado num momento
paixão, é no corpo o sentimento
que faz da razão montanha russa
aguça
o encanto
mas no entretanto
faz estragos mil
Erros meus, má fortuna, amor ardente
qual em nós mais frequente
qual em nós mais frequente
amor ardente
cada vez mais frequente
Manda-me uma carta em correio azul
p'ra eu guardar no castanho dos armários
no meio de testemunhos vários
escritos por letras tão distantes
murmúrios amantes
que a vida me oferece
só por muito amar
Erros meus, má fortuna, amor ardente
qual em nós mais frequente
qual em nós mais frequente
amor ardente
cada vez mais frequente
Anfíbola_DSC_8951
Anfíbola rolada provavelmente oriunda dos complexos metamórficos (anfíbolitos?) da bacia do rio Douro. Este exemplar denuncia um transporte longo e um possível desgaste sofrido em ambiente litoral (praia?).
Olivina_DSC_8685
Outra olivina, mas agora com apenas alguns traços de "euedrismo". Apesar de tudo, é uma partícula muito angulosa o que denuncia um transporte curto.
Olivina_DSC_8746
"Cristal" perfeito para um grão de areia. As correntes e as ondas (de maré e internas) impedem a deposição excessiva de partículas arenosas já muito desgastadas pelo longo transporte.
Este "cristal" denuncia pouco transporte e uma fonte terrígena muito próxima: certamente algum basalto por perto...
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
"Estragar o pouco que resta", por Pacheco Pereira
"ESTRAGAR O POUCO QUE RESTA
Eu sou o último dos ecologistas, "verdes", ou coisa semelhante. Sempre tive uma grande desconfiança com as posições ecologistas e um enorme cepticismo quanto ao pano de fundo dos seus argumentos. Não fui muito sensível às "gravuras que não sabiam nadar". Sou céptico quanto aos movimentos, discursos e demagogias sobre o "aquecimento global", transformados numa vaga ideologia anti capitalista e anti-industrial, que ignora que o nosso modelo de desenvolvimento, predador que seja, e é, garante apesar de tudo um mínimo de qualidade de vida para biliões de pessoas que nunca conseguiriam aceder a esse limiar sem estragar parte da natureza quase sempre sem conta, peso, nem medida. Desconfio da retórica catastrofista com o "aquecimento global" e estou muito do lado de Bjorn Lomborg nos seus argumentos contra a demagogia ambientalista que se tornou um discurso politicamente correcto nos últimos anos, nos países simultaneamente mais ricos e nos únicos que podem controlar alguma coisa a predação da natureza, exactamente porque são ricos e podem pagar esse luxo que China, Índia e Brasil não podem.
Dito isto, que me coloca na lista negra dos ambientalistas - já no Parlamento Europeu, eu e Vasco Graça Moura estávamos na lista dos menos "verdes" dos deputados -, vou terçar as frágeis armas da opinião pela causa do vale do Tua e, por extensão, do Alto Douro vinhateiro e do que não é vinhateiro, mas simplesmente belo como pouca coisa portuguesa que reste. E isto significa que entendo que é um verdadeiro crime e uma asneira, infelizmente com uma sólida tradição de outras asneiras por trás, construir a barragem prevista para o Tua.
O que temos no vale do Tua, o rio, o vale, a linha ferroviária, o equilíbrio da terra, da água, das escarpas, da vegetação, do vento, da solidão agreste, é hoje único em Portugal. Ou seja, não há mais. Acaba-se com o vale do Tua e com excepção de alguns trechos fluviais, muito mais pequenos e sem a dimensão agreste do Tua, já não existe nada de semelhante em lado nenhum. Estamos diligentemente a acabar com outro destes vales, o do Sabor, pelo que sobra apenas o Tua.
Eu tive ainda o privilégio de andar na Linha do Tua (como na do Corgo, igualmente encerrada) e era uma viagem inesquecível, que certamente será um must em qualquer turismo de amadores de comboios, popular em países como o Reino Unido e nos EUA. A "composição" era uma mescla de velho material ferroviário reciclado, que incluía máquinas espanholas e jugoslavas e carruagens italianas dos anos 30. A linha não era então turística, nem nada que se pareça, mas uma linha ferroviária normal, servindo o tráfego normal, as pessoas da terra e das aldeias que tinham no comboio o único meio de transporte que existia. Era um mundo do passado, percebia-se por tudo, pela lentidão, pelo trajecto, pelo mundo que estava a acabar por detrás de estações com nomes bárbaros e som germânico, ou de santos cristãos.
Mas o vale do Tua era o vale do Tua, um sítio belíssimo, onde o calor a pique do Verão, ou o despertar da Primavera ou as primeiras chuvas de Outono faziam a terra cheirar a terra, a urze, aos mil e um cheiros mediterrânicos que hoje só conhecemos dos livros, quando lemos os clássicos. Num sítio muito diferente e distante, conheci os mesmos cheiros e o silêncio quente perturbado apenas pelos besouros e por um vento suave e denso. Na Turquia, ao lado de velhas ruínas por escavar, algures no interior da Anatólia, já bem dentro da Jónia antiga. É o mesmo país, a mesma terra, a mesma história, a mesma pátria antiga que nos fez. Estivessem vivos homens como Orlando Ribeiro, e eles dir-nos-iam os elos que estamos a quebrar, não com o passado, mas com o presente e connosco próprios.
Portugal é um país que tem destruído intensamente a sua paisagem natural nos últimos anos, tem uma grande densidade de barragens a norte e cada barragem é um vale de um rio que desaparece. As cumeadas dos montes já estão cheias de eólicas, e quase que não é possível em lado nenhum olhar à volta de um ponto alto, mesmo nos parques naturais, sem ver artefactos colocados bem diante dos nossos olhos nos últimos 20 anos. Já não sabemos, por exemplo, o que é uma noite escura, e por isso o espanto homérico com o céu e as estrelas é uma experiência que já "não nos assiste", para assentar os pés na terra em que verdadeiramente vivemos, a das trivialidades boçais.
Eu sei que uma parte desta destruição era inevitável e faz parte de um difícil trade-off entre a economia, fonte de riqueza, os recursos a explorar, e o ambiente, mas, como estamos a chegar aos limites de tudo - últimos vales, últimos montes, ultimas paisagens -, esse trade-off esgotou-se nas suas virtualidades, e é hoje uma desvantagem cujos custos se pagarão num futuro próximo. As crianças que hoje nascem vão viver num mundo dominado pela poluição luminosa, de caos urbanístico, construções clandestinas mal-amanhadas e sem paisagem natural. Nunca vão ver a Via Láctea a não ser em fotografias, não sabem o que é um vale selvagem de um rio a não ser nos filmes americanos, nunca cheirarão a urze, nem saberão o que é uma giesta, não terão o vento na cara no cimo duma montanha, sem este trazer a marca conspurcada do mundo de lixo que começa logo uns metros mais abaixo, nunca verão um carvalho, nunca comerão uma truta sem ser de viveiro, não saberão o que é o silêncio "habitado" que muda o coração dos homens que o sabem ouvir.
E, por isso, a sua relação com o mundo é, à partida, muito mais pobre e nunca compreenderão milhares de páginas da literatura da sua língua, nem Camilo, nem Eça, nem Aquilino, nem os poetas que falam de coisas que para eles são tão longínquas como ervas, arbustos, flores e frutos, que não estejam no hipermercado dos subúrbios. Estão a perder a língua, destruída alegremente entre os SMS e o Acordo Ortográfico, e a aumentar a geral dificuldade de leitura e compreensão de qualquer texto que tenha palavras que não constem do vocabulário gutural dominante.
A EDP, que nos saúda com uma nova imagem (quantos milhões gastos e para quê?) e com um slogan Viva a nossa energia!, será vendida em nome do fim do Estado na economia, a uma qualquer empresa estatal brasileira ou chinesa, que certamente se está nas tintas para o que resta de paisagem natural em Portugal. Quase que posso jurar que, nas conversas de gabinete que ninguém escrutina, e que acompanham a privatização, a nossa "flexibilidade" (uma palavra dos tempos de hoje) para acomodar o pacote de barragens está a ser valorizada para subir o preço da empresa. Entre elas está o vale do Tua.
Por isso, combater a barragem que destruirá o vale do Tua transformou-se numa luta de último recurso, uma última oportunidade para termos outra paisagem que não seja eucaliptal, albufeiras artificiais, praias sobrelotadas, montanhas esventradas por pedreiras, na maioria dos casos ilegais, mas a trabalhar diante dos olhos de todos há décadas, num Portugal já demasiado estragado.
Estamos pois numa última fronteira, se é que não a ultrapassámos já."
(Versão do Público de 10 de Dezembro de 2011.)
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
"Boring Cruel Romantics" por Paul Krugman
By PAUL KRUGMAN
Published: November 20, 2011
There’s a word I keep hearing lately: “technocrat.” Sometimes it’s used as a term of scorn — the creators of the euro, we’re told, were technocrats who failed to take human and cultural factors into account. Sometimes it’s a term of praise: the newly installed prime ministers of Greece and Italy are described as technocrats who will rise above politics and do what needs to be done.
Fred R. Conrad/The New York Times
I call foul. I know from technocrats; sometimes I even play one myself. And these people — the people who bullied Europe into adopting a common currency, the people who are bullying both Europe and the United States into austerity — aren’t technocrats. They are, instead, deeply impractical romantics.
They are, to be sure, a peculiarly boring breed of romantic, speaking in turgid prose rather than poetry. And the things they demand on behalf of their romantic visions are often cruel, involving huge sacrifices from ordinary workers and families. But the fact remains that those visions are driven by dreams about the way things should be rather than by a cool assessment of the way things really are.
And to save the world economy we must topple these dangerous romantics from their pedestals.
Let’s start with the creation of the euro. If you think that this was a project driven by careful calculation of costs and benefits, you have been misinformed.
The truth is that Europe’s march toward a common currency was, from the beginning, a dubious project on any objective economic analysis. The continent’s economies were too disparate to function smoothly with one-size-fits-all monetary policy, too likely to experience “asymmetric shocks” in which some countries slumped while others boomed. And unlike U.S. states, European countries weren’t part of a single nation with a unified budget and a labor market tied together by a common language.
So why did those “technocrats” push so hard for the euro, disregarding many warnings from economists? Partly it was the dream of European unification, which the Continent’s elite found so alluring that its members waved away practical objections. And partly it was a leap of economic faith, the hope — driven by the will to believe, despite vast evidence to the contrary — that everything would work out as long as nations practiced the Victorian virtues of price stability and fiscal prudence.
Sad to say, things did not work out as promised. But rather than adjusting to reality, those supposed technocrats just doubled down — insisting, for example, that Greece could avoid default through savage austerity, when anyone who actually did the math knew better.
Let me single out in particular the European Central Bank (E.C.B.), which is supposed to be the ultimate technocratic institution, and which has been especially notable for taking refuge in fantasy as things go wrong. Last year, for example, the bank affirmed its belief in the confidence fairy — that is, the claim that budget cuts in a depressed economy will actually promote expansion, by raising business and consumer confidence. Strange to say, that hasn’t happened anywhere.
And now, with Europe in crisis — a crisis that can’t be contained unless the E.C.B. steps in to stop the vicious circle of financial collapse — its leaders still cling to the notion that price stability cures all ills. Last week Mario Draghi, the E.C.B.’s new president, declared that “anchoring inflation expectations” is “the major contribution we can make in support of sustainable growth, employment creation and financial stability.”
This is an utterly fantastic claim to make at a time when expected European inflation is, if anything, too low, and what’s roiling the markets is fear of more or less immediate financial collapse. And it’s more like a religious proclamation than a technocratic assessment.
Just to be clear, this is not an anti-European rant, since we have our own pseudo-technocrats warping the policy debate. In particular, allegedly nonpartisan groups of “experts” — the Committee for a Responsible Federal Budget, the Concord Coalition, and so on — have been all too successful at hijacking the economic policy debate, shifting its focus from jobs to deficits.
Real technocrats would have asked why this makes sense at a time when the unemployment rate is 9 percent and the interest rate on U.S. debt is only 2 percent. But like the E.C.B., our fiscal scolds have their story about what’s important, and they’re sticking to it no matter what the data say.
So am I against technocrats? Not at all. I like technocrats — technocrats are friends of mine. And we need technical expertise to deal with our economic woes.
But our discourse is being badly distorted by ideologues and wishful thinkers — boring, cruel romantics — pretending to be technocrats. And it’s time to puncture their pretensions.
A crise do euro, segundo António Ribeiro Ferreira
por: António Ribeiro Ferreira, director do Jornal i
"Os meninos são uns porcos. Fogem da água como o diabo da cruz. O cheiro já é insuportável. A mãe desespera para os pôr na ordem. Os castigos físicos, bofetadas, reguadas, açoites bem dados não resolvem nada. Os meninos já se habituaram a levar pancada e quem fica esgotada é a pobre mãe. Os meninos, porcos e desmazelados, gostam imenso de disfarçar o mau cheiro com umas gotas do perfume da mãe. A mistela entre a porcaria e o perfume é nauseabunda. A casa cheira mal, os quartos dos energúmenos são uma esterqueira. Um dia, desesperada, a mãe usou o último argumento. Se não tomarem banho a sério, com sabão azul e branco e uma escova para remover o sarro acumulado em todo o corpo, não comem. Ponto. Todos os dias, antes de se sentarem para jantar, os meninos têm de tomar banho. Mas como são malandros e preguiçosos, a mãe impôs uma inspecção minuciosa às orelhas, costas, unhas das mãos e dos pés e cabelos. Os meninos protestam, fartam-se de gritar, dizem que a sua liberdade, privacidade e independência estão a ser postas em causa e acusam a mãe de actuar de forma desumana e contra todos os direitos – esqueceram-se dos deveres – das criancinhas. Mas a verdade é que, com mais ou menos berratas, protestos e caras-de-pau na hora da comidinha, os meninos porcos e preguiçosos passaram a sentar-se à mesa bem lavadinhos para saborear os petiscos preparados pela mãezinha que os atura. A Europa, a dos vinte e sete países e também a que usa a moeda única, está na mesma. Desleixaram-se, gastaram à tripa-forra, andaram a fingir que eram ricos e foram acumulando lixo atrás de lixo nas contas públicas e nas dívidas públicas. Reformas, nem pensar. Austeridade, só para os outros. Os direitos adquiridos estão acima de tudo, até de haver dinheiro para os pagar. Quando as coisas apertaram, o dinheiro escasseou e se tornou muito caro, desataram aos gritos, a berrar por tudo e por nada, sempre com imensas soluções milagrosas nas algibeiras. Vociferam contra os pacotes de austeridade, dizem que matam a economia que foi morta e bem morta com os sucessivos aumentos de impostos lançados contra as famílias e as empresas para satisfazer as despesas públicas incontroláveis, e exigem, com voz grossa, que a mãe Alemanha lhes dê comida sem tomarem banho. A solução para esta brutal crise das dívidas soberanas aparece límpida e muito simples. Criam-se as eurobonds, onde entra todo o material tóxico acumulado ao longo destes anos, espera-se que os mercados e as agências de rating acreditem nessa peta, e depois põe-se o Banco Central Europeu a imprimir notas e notas para gáudio de todos os preguiçosos. Com eurobonds no mercado e muitos euros nos bolsos, a Europa voltaria a sorrir, a economia dispararia, o desemprego baixaria para níveis insignificantes e a história desta tragédia teria certamente um final muito feliz e democrático. Acontece que, para bem dos nossos pecados, a Europa tem uma mãe que não vai nas cantigas das cigarras. Antes do pão na mesa é preciso uma boa barrela. Devidamente fiscalizada por causa dos malandros e dos manhosos."
Que opinião tão desconcertante e pueril sobre esta crise!
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
A opinião de Paul Krugman (crise do euro)
Things are falling apart in Europe; the center is not holding. Papandreou is going to hold a referendum; the vote will be no. Italian 10-years at 6.29 at pixel time; that’s a level at which the cost of rolling over the existing debt will force a default, even though Italy has a primary surplus. And with everyone simultaneously pushing for fiscal austerity, a recession seems almost certain, aggravating all of the continent’s problems.
I’ve been charting this trainwreck for a couple of years, and am feeling too weary to trace through it again right now. Let’s just say that the euro was an inherently flawed idea that can work only given a strong European economy and a significant degree of inflation, plus open-ended credit to sovereigns facing speculative attack. Yet European elites embraced the notion of economics as morality play, imposing across-the-board austerity, tightening money despite low underlying inflation, and have been too concerned with punishing sinners to notice that everything was going to blow apart without an effective lender of last resort.
The question I’m trying to answer right now is how the final act will be played. At this point I’d guess soaring rates on Italian debt leading to a gigantic bank run, both because of solvency fears about Italian banks given a default and because of fear that Italy will end up leaving the euro. This then leads to emergency bank closing, and once that happens, a decision to drop the euro and install the new lira. Next stop, France.
It all sounds apocalyptic and unreal. But how is this situation supposed to resolve itself? The only route I see to avoid something like this involves the ECB totally changing its spots, fast.
Aside from that, Mr. Draghi, are you enjoying your new job?"
domingo, 23 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Outubro
Dias quentes em Outubro
A situação sinóptica:
A que correspondem estes dias luminosos, quentes e muito calmos:
Tudo isto contrasta (e muito) com a turbulência financeira, económica e social que está a esmagar a nossa frágil democracia.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Portugal (contrastes térmicos)
Não admira pois, que ao fim da tarde deste dia 15, as praias da costa vicentina estivessem a ser invadidas por uma massa de ar húmido marítimo, vinda do atlântico, trazida pelo vento de norte (nortada).
sábado, 13 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Praia das Furnas (Algarve)
Quatro pedaços de rocha com quatro origens e idades diferentes. Recolhidas no mesmo leito de ribeira (Furnas, Algarve).
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Agosto húmido e frio
Depois de um Julho muito ventoso e pouco quente entramos no mês de Agosto com um dia muito outonal. NAO negativa em Agosto?
quinta-feira, 21 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
Verão português
Não há nada a fazer. Este é o verão que vamos ter porque o nosso amigo Anticiclone dos Açores resolveu fixar-se um pouco a oeste deste arquipélago "lançando uma longa crista" que não chega para manter a área do Golfo da Biscaia em regime pleno de alta pressão sub-tropical. O resultado está à vista: longos e repetidos dias de uma nortada fresca e persistente em toda a faixa ocidental da península, em especial, a sul do Cabo Mondego. Por estes dias, a vaga de calor fica retida para sul da serra Morena, lá para o vale do Guadalquivir. No litoral oeste poderemos descansar do calor, pelo menos nos próximos dias.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Solstício de Junho
Ele aí está! Sol a iluminar bem o hemisfério norte do nosso planeta. Nós, cá em baixo, a admirar o astro rei: sombras pequenas e dias grandes, como nunca! A partir daqui começa oficialmente o verão - a grande estação do ano! Em Portugal o verão é particularmente rico porque beneficiamos de uma luz mediterrânica suavizada pela brisa atlântica!