quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

W. A. Mozart

As Estações

Vi este filme pela 1ª vez a 26 de Dezembro de 1981...

Bom 2011!


Praia Grande (Sintra), originally uploaded by Pedro Veiga.

Mesmo que seja agitado!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Natal de 2010


IMG_5342, originally uploaded by Pedro Veiga.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Água da chuva


IMG_5264, originally uploaded by Pedro Veiga.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Situação de bloqueio atmosférico


Aqui está a tradução, em imagem de modelo meteorológico, da situação atmosférica que se tem vivido nos últimos dias na Europa Ocidental. A imagem representa a circulação atmosférica referente à pressão de 500 hpa que corresponde em média a cerca de 5500 m de altitude. Na figura vê-se que as Ilhas Britânicas estão fora da influência da corrente perturbada de oeste, estando a ser influenciadas por uma massa de ar frio, oriunda de NE, com alguma instabilidade (ocorrência de nevões). A corrente perturbada de oeste está, pelo contrário, a afectar a Península Ibérica trazendo o tempo húmido a estas latitudes. O extraordinário desta situação está relacionada com a sua persistência ao longo de semanas. Uma verdadeira anomalia, tendo por base os registos existentes ao longo de mais de 10 anos. Todavia, segundo os especialistas, estas variações do estado do tempo estão dentro da variabilidade natural do sistema climático. Os modelos de previsão apontam para um regresso à normalidade a partir do dia de Natal. Provavelmente muitos dos passageiros retidos nos aeroportos mais movimentados da Europa teráo que passar a noite de Natal ao lado dos balcões de "check-in".

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Público - Aprendemos como o mercado condiciona a vida política

Por João Ramos de Almeida

Não se trata de uma nova lição. Talvez seja uma lição antiga que ainda não foi aprendida pelos Governos. E está por saber se haverá força política para obstar ao poder do dinheiro.

Em traços grossos, a lição retira-se do desmantelamento da regulamentação dos mercados financeiros. Sem baias, a propensão do sector financeiro foi para, em enxame, apostar em produtos financeiros sem cobertura de activos. A miragem de lucros exponenciais funcionou até que se quebrou um dos elos - os empréstimos subprime. A "bolha" rebentou, as instituições financeiras ficaram com os balanços a descoberto e alguns Estados foram chamados a financiar os "buracos" para evitar o contágio à economia real. Mas o aperto geral do crédito repercutiu-se em recessão. Os Estados endividaram-se nos mercados financeiros de dívida pública, alguns foram forçados a programas de austeridade e acabaram na mão das agências de rating, financiadas pelo próprio sector financeiro. Pelo caminho, os pobres foram ficando mais pobres e os ricos mais ricos.

Algo assim aconteceu no início do século XX. Aconteceu no início do século XXI. E nada está a mudar.

Leia-se o Prémio Nobel da Economia Paul Krugman - em particular o seu livro A Consciência de um Liberal. A seguir à Grande Depressão, as políticas do New Deal teceram a regulamentação que limitou um sector egoísta e despreocupado. Preveniu-se a corrida aos balcões dos bancos que pulverizara poupanças privadas e sugado milhões para a pobreza. As bases da Segurança Social nasceram aí. Os salários cresceram e a sociedade tornou-se mais equilibrada e feliz. Os partidos Democrata e Republicano aproximaram-se, porque os segundos já não queriam destruir o New Deal.

A crise actual nasceu quase de uma "vingança" política, com a motivação do dinheiro. Os republicanos - imbuídos da ideia de auto-regulação do mercado asfixiada pelo peso regulador do Estado - desmantelaram, no último quarto do século XX, o edifício legal do New Deal e fragilizaram o papel do Estado. O sistema financeiro dependeu cada vez mais de paraísos fiscais, balcões-"biombos", contabilidades dúbias, produtos financeiros sem cobertura de activos reais, multiplicados sem fim em sistema de apostas. O entrosamento dos bancos e seguradoras com o poder político, autoridades monetárias e economistas optimistas, todos embriagados com os milhões que ilusoriamente insuflavam a riqueza dos países, viabilizaram a nova desordem social.

E tudo se agravou quando a música parou em 2007. Os empréstimos sub-prime detonaram a crise. Apanhadas em contra-pé, as instituições exigiram socorro pelos Estados. Aprovaram-se pacotes de ajuda. Mais tarde, ouvido pelo Congresso, Alan Greenspan, que esteve à frente do board da Reserva Federal (banco central) de 1987 a 2006, que sempre defendeu a desregulamentação convencido da capacidade dos accionistas de proteger os interesses de longo prazo das firmas, que poderia ter impedido esse tipo de produtos e empréstimos e que nada assinalou, foi exemplar ao afirmar: "Ainda não percebi bem por que é que isto aconteceu. (...) Descobri uma falha no meu modelo ideológico".

O fecho da firma Lehman Brothers a 15 de Setembro de 2008 espalhou a crise pelo continente europeu. A Alemanha impôs que a salvação das instituições seria paga por cada Estado, indiciando um desprendimento que viria a fragilizar países do euro.

Os cidadãos europeus assistiam à sucessão de fechos como um imenso tsunami a progredir em câmara lenta, mas descrentes que chegasse à sua praia. Governos - como o português - ajudaram à ilusão de que a maré não atingiria a costa. Mas chegou.

Em Janeiro de 2009, os números do desemprego explodiram. Aprovaram-se apoios aos desempregados, às empresas. Mas mesmo quando a administração fiscal já alertava para a quebra de receitas em larga escala, o Governo negou o evidente até às eleições de Setembro. Um défice superior a 7 por cento do PIB em 2010 chamou a atenção.

Foi nesse período que se abriu a crise grega. O Governo Papandreoudenunciou o anterior: as contas orçamentais tinham sido marteladas e o défice era bem superior. Os mercados pressionaram nos primeiros meses de 2010 e em Maio foi aprovada a ajuda comunitária à Grécia. No dia seguinte, em ambiente de crise, o Governo de Portugal aprovou o seu PEC2.

As agências de rating aproveitaram o efeito de contágio da crise grega, da irlandesa e voltaram-se para Portugal. Exigiram medidas abruptas que serviram de pretexto para baixar o rating do país. Adoptadas no PEC3 e insensíveis à degradação orçamental que ajudaram a criar, argumentaram que as medidas eram recessivas e que Portugal teria então piores condições para cumprir as metas. E baixaram o rating. As taxas de juro da dívida pública galgaram diante de um Governo impotente. O limiar de insustentabilidade da dívida aproximou-se velozmente e arrastou para a discussão pública o regresso do FMI e, a prazo, a "purificação" do euro.

O preço será caro, sobretudo para os mais pobres. Mas desde 2008 - seja por falta de coragem, seja para não agravar a crise da banca - ficou por concretizar uma regulação séria do sector financeiro.

Inverno severo na Europa (e não só!)

GB gelada (Dezembro 2010)
Fotógafo:David Moir/Reuters, extraído de:http://www.guardian.co.uk/uk/gallery/2010/dec/19/weather?intcmp=239


Visit msnbc.com for breaking news, world news, and news about the economy



No Reino Unido:
“A band of heavy snow has pushed east across southwest England this morning, widely giving accumulations in the range of 10 to 20 cm, leading to widespread transport disruption. Southern parts of Wales and other southern parts of England are expected to see outbreaks of snow through Monday afternoon with significant accumulations in places.” in http://www.metoffice.gov.uk/weather/uk/uk_forecast_weather.html

"The Temp lows in Britain
Loch Glascarnoch (Scotland) : -17.2º C
Norwich (England) : -14.4º C
Tredegar (Wales) : -10.2º C"
“For the first 15 days of this month, the average has been -0.7C. So far this month there have been five nights in Edinburgh when the mercury dropped below -10C, once hitting -16C. On December 7, the maximum temperature reached in the daytime there was -8C,” a report said.
“In Manchester and London, 11 out of 16 nights were below freezing, the coldest in Manchester -12C and in London -5C.”

Na Europa continental:
"In Paris, Charles de Gaulle’s air traffic was cut by about 50 percent as heavy snow blanketed the French capital. At Amsterdam’s Schiphol airport there were many cancellations and long delays.
At Frankfurt airport, Germany’s busiest, nearly half of the planned total of 1,350 flights, departures and arrivals, were canceled Sunday.
Heavy snowfall covered much of Scandinavia, where temperatures dipped to -22ºC (-8ºF).
Heavy snow and ice storms affected as far south as Italy. Tuscany was blanketed in several inches of snow, forcing the closure of Florence’s airport on Sunday." in http://feww.wordpress.com/2010/12/19/europe-freezing-to-death/


Ora bem, uma questão pertinente se pode colocar: se o planeta Terra está a atravessar um período de aquecimento global então, por que razão, os últimos invernos no hemisfério norte, têm sido tão rigorosos? Aparentemente existe aqui uma contradição: o aquecimento global não parece estar sempre a resultar em invernos mais amenos.
O sistema climático da Terra é muito complexo porque resulta de um elevado número de variáveis difíceis de quantificar e de relacionar entre si. Os modelos de previsão das alterações climáticas têm um elevado grau de incerteza. Esta incerteza é essencialmente devida a três factores: à variabilidade climática natural, ao grau de incerteza dos modelos de previsão e à incerteza da quantidade futura de emissão de gases com efeito de estufa (os GHG- Green House Gases, na língua inglesa). As condições climáticas extremas que têm sido registadas neste fim de Outono na Europa poderão apenas estar relacionadas com fenómenos de variabilidade climática natural. O clima é naturalmente caótico e, por vezes, situações climatéricas extremas como as que têm sido ultimamente registadas a Europa ocidental poderão ser apenas um resultado desse “caos natural”. Curiosamente, olhando com atenção para as cartas meteorológicas das últimas semanas, fica-se com a sensação de que a corrente atmosférica perturbada de oeste deixou de funcionar em pleno. Será que o “motor” desta corrente atmosférica, a corrente oceânica do golfo “gulf stream”, enfraqueceu por algum motivo ainda não identificado? Ou serão estas oscilações pontuais do clima provocadas por variações na radiação solar? A incerteza é grande. O que é certo é que uma diminuição nas temperaturas pode lançar o caos nas nossas sociedades, como se tem visto com a paralisação dos principais aeroportos europeus. A moral é esta: dependemos muito de uma estabilidade fictícia da natureza que é, em si mesmo, caótica e imprevisível. Adaptação é a palavra-chave!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Solstício de Dezembro


IMG_5237, originally uploaded by Pedro Veiga.

E o tempo "parou"...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Outra animação do "Peak Oil"

Past Peak Oil Travelling Towards Transition Animation from Anita Sancha on Vimeo.

Europa a 9 de Dezembro de 2010

Quando duas massas de ar com características muito diferentes de temperatura e humidade se juntam...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Manhã de Dezembro (de chuva)


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Parque das Conchas, Lumiar, Lisboa.

Manhã de Dezembro


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Parque das Conchas, Lumiar, Lisboa. Umas horas depois o sol rompia...

Vermelho vivo!


IMG_5170, originally uploaded by Pedro Veiga.

Em período de solstício de inverno uma pausa no mau tempo permite uma imagem assim (Lisboa, Alameda Pedro Nunes, Faculdade de Ciências)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Movimento


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domingo, 5 de dezembro de 2010

De ar frio polar para ar tropical húmido


Satélite 5 Dezembro 2010, originally uploaded by Pedro Veiga.
A cor mede a intensidade de precipitação.

A instabilidade do tempo atmosférico é mesmo isto: há menos de 24 horas, no litoral ocidental português, ainda se registavam temperaturas da ordem dos 4 a 6 ºC. Com a mudança de massa de ar as temperaturas subiram para os 18º C! Será que após isto regressa o tempo seco (muito ou pouco frio)?
Este Outono-Inverno parece estar a ser marcado por alterações bruscas nas massas de ar.