domingo, 20 de janeiro de 2008

Ein deutsches Requiem, op. 45

Ontem foi dia de ensaio da grande obra coral sinfónica de Johannes Brahms - Um Requiem Alemão, op. 45., no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian.


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Esta obra, rica em contraponto, despertou-me o interesse pela primeira vez há cerca de 20 anos atrás. Foi ao ouvir uma transmissão directa da antena 2 de um concerto que estava a ocorrer no Coliseu dos Recreios em Lisboa. Na altura foi interpretada pelo Coro da Fundação Calouste Gulbenkian, por um soprano e um barítono, cujos nomes não me lembro e pela Orquestra Sinfónica da Rádio do Sudoeste da Alemanha - Baden-Baden dirigida por Michael Gielen. Era Maio de 1988.


Agora, 20 anos depois, tive ontem a excelente oportunidade d
e assistir a 6 horas de ensaio desta obra fabulosa! Desta vez pelo Coro Gulbenkian, pela Soprano Johannette Zomer, pelo Barítono James Creswell e pela Orquestra de Câmara da Europa. Tudo dirigido pelo Maestro Thomas Engelbrock.

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Poder ouvir e ver o trabalho de montagem desta obra é um privilégio. O grande Thomas Engelbrock possui uma energia fantástica, é musical e tem o conhecimento profundo da obra. Com um desempenho excepcional do coro e da orquestra o magnífico resultado fica feito! O prazer de ouvir o trabalho de pormenor de acerto e de montagem das várias partes desta obra é imensurável. Não tenho palavras para o descrever. Estas obras são eternas de tão ricas e profundas que são. A riqueza das frases melódicas, o domínio perfeito do contraponto e a profundeza do texto é muito, muito cativante! Isto cativou-me há 20 anos atrás e ainda o faz actualmente. Ainda bem!



Até o Orlando gostou, apesar de só ter 3 meses e alguns dias.

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Hoje e amanhã são os dias de concerto. Espero que tudo corra bem!

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