Solstício de Junho

Chegou o Verão. Hoje é o dia maior do ano no hemisfério norte e o dia mais pequeno no hemisfério sul.



Fotografia obtida em:
http://www.eumetsat.int/idcplg?IdcService=SS_GET_PAGE&nodeId=31&l=en
Meteosat-8 RGB: NIR1.6 - VIS0.8 - VIS0.6 - 21/06/06 06:00 UTC

Instantes numa tarde de chuva

A natureza tem destas coisas simples.
Depois da chuva que abranda o calor intenso e assenta a poeira, olhamos à nossa volta e entramos no ritmo da natureza. Respiramos bem fundo, sentimos o intenso aroma a chão molhado, apontamos a objectiva e aguardamos aquele momento sublime, aquele único momento após a tempestade, quando a calmaria regressa.












Herdade do Zambujal, Ribatejo, 13 de Junho de 2006

Espaço livre

Lisboa, Jardim da Estrela, 8 de Junho de 2006

O felino Gonçalo

Esta é a pequena história de mais um gato abandonado na cidade.
O Gonçalo apareceu no dia 30 de Maio a vaguear nas ruas do Alto do Lumiar, na zona da Colina de S. Gonçalo.
Ao início da noite este bicho deambulava entre os automóveis completamente perdido e desorientado. Foi recolhido e entrou numa casa já habitada por duas fêmeas (Miko e Dalila) que o não receberam bem (as fêmeas são terríveis!). Parece que há uma questão territorial por resolver …



O Gonçalo estava cheio de fome, de sede, de medo, de stress e com sintomas de depressão. A pouco e pouco foi recuperando e hoje já reage como um gato.
Aparenta ser um bicho muito calmo, que passa o dia em contemplação. Com o tempo quente gosta de passar horas na varanda, ao fresco deitado no chão. É uma paz de alma.
Pelo seu temperamento deduzo que seja um gato habituado a viver em casa. Provavelmente foi abandonando por alguém que se quis desfazer do bicho porque a época de férias está a chegar.
Daqui a um mês irá para casa dos seus futuros donos onde encontrará novos companheiros felinos. Por enquanto vai continuar a recuperar apanhando o ar fresco da varanda.

Memórias de Verão

Praia do Beliche, Algarve, Agosto de 1987

Hoje o meu pensamento viajou pelo tempo.
Sobre a mesa da esplanada estava um livro cheio de memórias.
Aqueles dias passados entre as ondas, cheios de Sol e de sal.
Dias de grandes memórias onde a imaginação voa para lá da linha do horizonte.
Correr pela praia, voar por cima das ondas, agarrar a areia dourada.
Nestes longos dias aprendi a saborear o Verão da nortada fria e do quente suão.
Aprendi a olhar para o mar, vendo as cristas das suas ondas.
Aprendi a nadar contra e a favor da maré.
Fiquei com a memória mais rica, cheia destes dias grandes!